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Lubrificante: qual o consumo considerado normal

É normal que os motores a combustão interna consumam, naturalmente, uma quantidade de óleo lubrificante durante o processo de queima de combustível. Isso já é previsto pelo fabricante dos motores e, pode-se considerar um consumo normal, um limite máximo de 0,5% de óleo lubrificante gasto em relação ao óleo combustível (diesel) consumido. Em outras palavras: a cada 100 litros de óleo diesel consumido no funcionamento do motor é normal que ele consuma, no máximo, 0,5 litro de lubrificante.

Se o consumo ultrapassar esse valor, pode-se considerar que se tem um caso de consumo excessivo de óleo lubrificante. Em condições normais de operação, a longo prazo, o desgaste dos componentes móveis do motor poderá fazer com que ele consuma maior quantidade de óleo lubrificante. Mas também existem outros fatores que podem causar consumo acima dos níveis considerados normais.

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Vamos começar 2009 acelerando!

Termina mais um ano para nós e nossos assíduos leitores e parceiros do Blog do Diesel. Com certeza foi um bom ano. Cheio de realizações, ele nos mostrou o quanto já caminhamos em termos de tecnologia já empregada e quanto ainda temos para ser implementado em um futuro próximo. Achamos que também estão cada vez mais claros e consolidados os caminhos a serem trilhados pela tecnologia diesel. “Limpos” e extremamente eficientes os motores do ciclo Diesel já representam a maioria da preferência entre os veículos novos que circulam pela Europa (o maior mercado do mundo) além de servirem de base para utilização de combustíveis renováveis como o Biodiesel.

No que nos diz respeito avançamos muito, o diesel venceu a grande maioria das exigentes corridas de longa duração existentes ao redor do mundo e derrubou o tabu que “limitava” o combustível a determinados tipos de trabalho ou utilização. Ou seja, não existem fronteiras que não possam ser derrubadas pelos motores diesel.

Portanto, amigos e adeptos das trilhas e dos caminhos desafiadores. Vamos começar o ano acelerando fundo nossas vidas, assim como aceleramos nossos valentes jipes e picapes que fazem nossa cabeça e nos levam por caminhos inóspitos sempre que queremos superar nossos limites. Um excelente 2009.

Como funciona o filtro de partículas?

Inúmeras tecnologias vêm sendo criadas através dos tempos no sentido de melhorar cada vez mais a eficiência dos motores movidos a diesel, seja no sentido de aumentar seu desempenho, seja em direção a melhorar seus níveis de emissões de poluentes.

É de conhecimento geral que os motores do ciclo Diesel emitem quantidade inferior de CO2 com relação aos seus semelhantes movidos a gasolina. O CO2 é um dos responsáveis por causar o efeito estufa, que interfere com o clima terrestre por um processo cumulativo. E, as versões alimentadas pelo diesel emitem partículas e maior quantidade.

Uma das invenções mais recentes no sentido de minimizar os efeitos da presença do material particulado na atmosfera foi o desenvolvimento do filtro de partículas. Basicamente trata-se de um componente que retém em seu interior as partículas emitidas pelo processo de funcionamento dos motores diesel. Isso acontece até que seu interior fique totalmente saturado.

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Híbrido também nas pistas

Da mesma forma que quando os carros de corrida causaram surpresa ao serem equipados com motores diesel, a mesma forma causa estranheza um modelo com propulsão híbrida. Movido somente a diesel o modelo 908 venceu inúmeras corridas, comprovando a eficiência desses motores qualquer que seja a sua aplicação.

A novidade para 2009 será a participação do 908 HY, híbrido, em corridas de longa duração do campeonato mundial de protótipos, Le Mans Series. O novo modelo combina um V12 a diesel de 5,5 litros e 700 cavalos de potência com um motor elétrico de 60 kW, alimentado por 60 baterias de íons de lítio.

O motor elétrico, além de auxiliar nas arrancadas e colaborar para a economia de combustível, serve como gerador para carregar as baterias. Também substitui o tradicional motor de arranque, sendo o responsável por acionar o potente V12 a diesel.

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Intercooler, esse desconhecido

Muitos dos motores a diesel que usam turbocompressores contam com o auxílio do intercooler. Mas poucas pessoas conhecem, realmente, a sua importância ou funcionalidade.

Pode-se dizer que o intercooler é um grande aliado das turbinas, já que ele praticamente resolve um problema que pode comprometer a eficiência do funcionamento do propulsor. O turbo tem a função principal alimentar melhor o sistema de ar que entra nos cilindros do motor. Entrando mais ar para dentro dos cilindros, se tudo estiver em perfeita ordem, ou seja, bomba injetora sem problemas, bicos injetores devidamente calibrados, motor com folgas de válvula devidamente calibradas, boa compressão dos cilindros, isso resultará em maior potência.

O único senão, para o bom funcionamento do motor, é o turbocompressor alimentar os cilindros com ar quente. Se o ar introduzido sob pressão estiver muito quente , fica pobre em oxigênio e expande suas moléculas, o que faz com que ocupe muito espaço na câmara de combustão prejudicando a queima ideal do combustível.

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Híbridos em alta

A Feira de Hanover, na Alemanha, principal mostra mundial no que diz respeito a veículos comerciais, serviu como um indicador do futuro próximo dos transportes de carga e passageiros. Na feira alemã ficou evidente que grande parte dos produtores mundiais de motores e veículos caminha em direção dos veículos com motorização híbrida. Pelo menos como solução mais próxima e factível.

A grande variedade de veículos movidos simultaneamente a diesel e a eletricidade deixou claro que está próximo o momento em que esses meios de transporte se tornarão viáveis economicamente. Trarão como benefício imediato a diminuição da utilização do combustível fóssil e a redução das emissões de poluentes na atmosfera.

Já existem, em nível de testes, inúmeras iniciativas de ônibus, caminhões e comerciais leves circulando com a tecnologia híbrida em vários países do mundo.
Pela persistência com que os fabricantes estão investindo nesse tipo de tecnologia é bem provável que, em breve, ele se torne uma realidade. Segundo avaliações preliminares, um veículo híbrido pode emitir até 70% menos poluentes e reduzir o consumo médio de combustível em até 30%.

O Diesel no off-road

Uma das atividades, tanto de competição quanto de lazer, que mais crescem no mundo são as provas e passeios off-road. Cada vez mais aumenta o número de usuários dos modelos com tração 4 x 4 e, conseqüentemente, dos veículos equipados com motores do ciclo Diesel, que são imbatíveis nessas situações.

Esse é um tipo de utilização onde sobressaem as aptidões dos motores diesel. Dotados de maior torque, e, o mais importante, a força surge em baixos regimes de rotações, facilitam muito a dirigibilidade do veículo em qualquer circunstância. Em uma subida de terra muito íngreme, por exemplo, não é tão importante a potência do motor, e sim o seu torque. O motor precisa responder com precisão nas baixas rotações para que as rodas não percam tração e o carro tenha capacidade de superá-la. Esse comportamento, da mesma forma, é essencial nos terrenos enlameados e muito escorregadios. É necessária uma aceleração constante, uniforme, com o mínimo de giros possível do motor. Se as rodas começarem a patinar o terreno será “escavado” e o carro ficará atolado. Outra situação onde os veículos diesel são imbatíveis é na transposição de terrenos alagadiços, riachos ou mesmo rios com profundidade razoável. Equipado com “snorkel”, para que não entre água pela tomada de ar do motor e extensão para o cano de escapamento, ambos com as bocas nivelando em altura com o teto do veículo, ele estará apto para ultrapassar alagados com profundidades superiores a um metro e meio.
Além dessas características, que são inerentes ao seu projeto, ele também é preferido em função da sua comprovada robustez. É resistente o suficiente para suportar exigências extremas nas situações mais improváveis do fora-de-estrada. Para completar esse pacote de particularidades ele é ideal pela grande autonomia proporcionada. Em provas ou passeios off-road é importante poder percorrer longas distâncias por caminhos inóspitos sem a necessidade de abastecimento.

Diesel comum ou especial?

Esse é o tipo de pergunta que vários proprietários de veículos movidos a Diesel provavelmente já se fez pelo menos uma vez. Convém ou não gastar um pouco mais e usar um combustível diferenciado?
Além do Diesel comumente encontrado nos postos de abastecimento, existe há algum tempo, uma opção diferenciada, ou seja, com melhores características do que as versões usuais. Ele foi formulado especialmente para atender o público adepto dos pickups e SUVs, Utilitários Esportivos. A intenção foi fazer um combustível que, segundo o fabricante, protege o motor, melhora o desempenho do veículo e proporciona menor nível de emissões de poluentes.
A justificativa para oferecer melhor desempenho é a presença de um maior número de cetanos, o equivalente a octanagem para a gasolina, na sua composição. Ou seja, maior capacidade de ignição em relação aos demais combustíveis existentes no mercado. O óleo Diesel normal tem 42 cetanos, enquanto que a versão especial tem 51 cetanos.

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H-Bio não é o mesmo que biodiesel

O processo do H-BIO foi desenvolvido pela Petrobras para incluir o processamento de matéria-prima renovável no método de refino de petróleo. Assim o óleo vegetal ou animal é misturado com frações de Diesel de petróleo para ser hidroconvertido em unidades de hidrotratamento (HDT), sob condições controladas de alta temperatura e pressão de hidrogênio.
Assim, o óleo vegetal é transformado em hidrocarbonetos parafínicos lineares, similares aos existentes no óleo Diesel de petróleo. Esses compostos contribuem para a melhoria da qualidade do óleo Diesel final, destacando-se o aumento do número de cetano, que garante melhor qualidade de ignição, e a redução da densidade e do teor de enxofre. O benefício na qualidade final do produto é proporcional ao volume de óleo vegetal usado no processo.
A tecnologia H-BIO da Petrobras introduz uma nova rota para a produção de biocombustíveis complementar ao Programa Brasileiro de Biodiesel, para no futuro ampliar a utilização de biomassa na matriz energética do País, gerando benefícios ambientais e de inclusão social. Saiba Mais no site da Petrobras:  http://www2.petrobras.com.br/tecnologia/port/hbio.asp

Cuidados com o armazenamento

A estocagem ou armazenamento de combustíveis líquidos devem seguir normas rígidas estabelecidas pela ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Para o armazenamento do Diesel, que tem classificação classe 1A (líquido inflamável), devem ser seguidos inúmeros preceitos básicos de segurança para as instalações da empresa, para os funcionários que trabalham nela e para o meio ambiente.
Para que se possa ter uma estocagem segura do combustível, sem perigo de acidentes ou contaminação, é necessário que:
O local onde estão instalados os tanques, aéreos ou verticais, tenha diques que formem uma bacia de contenção do produto ou de canais de fuga que conduzam para uma bacia de contenção à distância;
Ao instalar tanques enterrados, proceder a testes de estanqueidade e somente concluir a instalação se nenhum vestígio de vazamento for detectado;

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