O Diesel no off-road

Uma das atividades, tanto de competição quanto de lazer, que mais crescem no mundo são as provas e passeios off-road. Cada vez mais aumenta o número de usuários dos modelos com tração 4 x 4 e, conseqüentemente, dos veículos equipados com motores do ciclo Diesel, que são imbatíveis nessas situações.

Esse é um tipo de utilização onde sobressaem as aptidões dos motores diesel. Dotados de maior torque, e, o mais importante, a força surge em baixos regimes de rotações, facilitam muito a dirigibilidade do veículo em qualquer circunstância. Em uma subida de terra muito íngreme, por exemplo, não é tão importante a potência do motor, e sim o seu torque. O motor precisa responder com precisão nas baixas rotações para que as rodas não percam tração e o carro tenha capacidade de superá-la. Esse comportamento, da mesma forma, é essencial nos terrenos enlameados e muito escorregadios. É necessária uma aceleração constante, uniforme, com o mínimo de giros possível do motor. Se as rodas começarem a patinar o terreno será “escavado” e o carro ficará atolado. Outra situação onde os veículos diesel são imbatíveis é na transposição de terrenos alagadiços, riachos ou mesmo rios com profundidade razoável. Equipado com “snorkel”, para que não entre água pela tomada de ar do motor e extensão para o cano de escapamento, ambos com as bocas nivelando em altura com o teto do veículo, ele estará apto para ultrapassar alagados com profundidades superiores a um metro e meio.
Além dessas características, que são inerentes ao seu projeto, ele também é preferido em função da sua comprovada robustez. É resistente o suficiente para suportar exigências extremas nas situações mais improváveis do fora-de-estrada. Para completar esse pacote de particularidades ele é ideal pela grande autonomia proporcionada. Em provas ou passeios off-road é importante poder percorrer longas distâncias por caminhos inóspitos sem a necessidade de abastecimento.

Diesel a laser

Pesquisadores holandeses desenvolveram um sistema baseado no laser para ajudar a investigar a produção de fuligem em motores diesel. Partículas pequenas de fuligem não são retidas via filtragem. Por isso, a retenção dessas partículas deve ser feita na origem. O sistema chamado Laser Induced Incandescence (ou incandescência induzida por laser) é uma técnica que revela exatamente onde a fuligem é gerada e pode ser usada por projetistas para desenvolver motores diesel ainda menos poluentes. A notícia foi publicada pela Organização Holandesa para a Pesquisa Científica em dezembro de 2007 sob o título Cleaner Diesels Thanks to Laser Light (Motores Diesel Mais Limpos Graças ao Laser) e foi localizada por nossa equipe no site www.sciencedaily.com.

Entenda melhor os biocombustíveis

Muito se fala sobre os biocombustíveis, e muita polêmica tem sido gerada em torno da sua produção em relação ao comprometimento da geração de alimentos. Em ascensão em todo o mundo muitos ainda desconhecem, em detalhes, a proposta do combustível. Os biocombustíveis são substâncias próprias para se produzir combustão e são elaborados a partir de vegetais ou compostos de origem animal (gorduras). O tão falado biodiesel é um combustível biodegradável, derivado de fontes renováveis que substitui total ou parcialmente o óleo diesel nos motores do Ciclo Diesel. No caso do Brasil, aos poucos ele vai sendo adicionado ao diesel normal de consumo. Ler o resto deste artigo »

Pesquisa aposta no Diesel

F-450 Super Duty®

Uma pesquisa realizada pela organização sem fins lucrativos Rand Corporation examinou os benefícios e custos de três alternativas aos motores a gasolina no período de 2010 a 2020: híbrido gasolina-eletricidade, diesel e o bicombustível baseados na fórmula E85 (85% de etanol e 15% de gasolina). Cada uma delas ofereceu potencial e vantagens mercadológicas e tecnológicas específicas a curto prazo.Segundo o site www.sciencedaily.com, a pesquisa foi apresentada no final do ano passado nos Estados Unidos. As tecnologias foram comparadas aos veículos movidos unicamente a gasolina, com três configurações: automóvel médio, SUV média e picape grande.

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Em breve, ali na esquina

 Em quanto tempo você espera encontrar os chamados “veículos alternativos” nas ruas? Segundo reportagem do jornal Financial Times, preparada pelo repórter John Reeds, estamos a cinco anos dos primeiros lançamentos de consumo massificado desses novos carros. Os híbridos são destaque, em especial os que utilizam unidades a diesel.
Publicado no domingo passado, o artigo, destaca ao falar da situação mundial: “Os americanos devem começar a abraçar o diesel neste ano, já que uma proliferação de modelos chegou ao mercado dos EUA. Os europeus, que se beneficiam da economia oferecida pelo diesel há anos, podem passar a utilizar mais híbridos”. E o Brasil? Calma, vai chegar a nossa hora. Talvez demore, mas não vamos ficar de fora.

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Diesel aos bilhões

O Qatar é um pequeno emirado na fronteira com o Irã. Tem uma população de apenas 800 mil pessoas – a maior parte delas formada por trabalhadores estrangeiros atraídos por sua economia em expansão. O Qatar também é um daqueles milagres financeiros gerados pelo combustível fóssil. Como outros pequenos países árabes, ele vive um boom embalado pela existência de riquezas minerais – no caso, o gás natural.

Lá, algumas das maiores empresas do ramo investirão US$ 14 bilhões nos próximos sete anos para transformar o enorme sortimento de gás natural do Qatar em diesel. Em 2015, de acordo com a Cambridge Energy Research Associates, a produção local deve atingir um milhão de barris por dia. É um negócio das Arábias, como se diz. O governo local diz que pretende liderar o mundo em termos de fonte de energia mais limpa, sendo um verdadeiro rival para a tecnologia brasileira do etanol. Mas o melhor de tudo é que o diesel produzido a partir do gás natural de petróleo polui menos. Então, viva o Qatar

Mais biodiesel no Brasil

Segundo o repórter Rafael Rosas, do jornal Valor, a expectativa do governo federal é atingir a meta de produzir 5% de biodiesel em relação a todo diesel comercializado no Brasil em 2010. Com isso, o governo anteciparia sua meta inicial em três anos. O texto do jornal diz ainda o seguinte: “A produção atual do Brasil é de 750 milhões de litros de biodiesel por ano, o que garante o cumprimento da meta de 2% em janeiro. A expectativa é de que o país alcance, entre 2008 e 2010, o volume de 3,3 bilhões de litros de biodiesel por ano, o que garantiria o 5% na mistura de diesel”.

Prestando atenção

Um artigo do ano passado publicado no site TechnologyReview.com mostra bem o ânimo dos norte-americanos em relação à tecnologia diesel. A matéria começa informando que “Uma maneira fácil de reduzir as importações de petróleo e as emissões de dióxido de carbono é mudar para os motores a diesel em carros e picapes, já que eles são mais eficientes que as versões a gasolina”.  Mais adiante, o artigo lamenta que o consumidor local esteja apenas agora descobrindo as vantagens do diesel. O site é publicado pelo prestigioso MIT – ou Massachussets Institute of Technology, uma das instituições científicas mais influentes do mundo, para onde afluíram boa parte dos melhores pesquisadores de vários países nas últimas décadas. Os americanos, enfim, estão prestando mais atenção às vantagens de uma tecnologia há muito adotada por várias nações da Europa. Leia a íntegra do artigo clicando aqui: http://www.technologyreview.com/read_article.aspx?id=17615

Rápidos, mas gastões

Eis um dilema. Com o passar dos anos, o alto consumo de combustível começou a ser enxergado como algo socialmente inaceitável – até chegarmos aos dias de hoje, nos quais a preocupação com emissões e poluição é generalizada. Imediatamente, algumas dessas indústrias se voltaram para os híbridos gasolina-eletricidade, mas logo ficou claro que este tipo de construção dificultava a sensação de esportividade que era – e ainda é – o principal argumento de venda de muitas marcas e modelos. A saída, novamente, foi encontrada na Europa, onde a nova tecnologia diesel permite manter – e superar – os padrões de esportividade do passado, mas com menos consumo de combustível e emissões igualmente menos agressivas. Por isso, vemos cada vez mais modelos esportivos de alta performance usando motores a diesel, uma tecnologia que avança continuamente na aceitação em todos os mercados.

Somos os únicos

O consumidor brasileiro, de uma maneira geral, não sabe. Mas a nossa legislação permite a aplicação de motores Diesel somente em caminhões, ônibus, picapes com capacidade de carga superior a mil quilos ou utilitários com tração 4×4 e reduzida. No passado, uma política de subsídios bem agressiva acabou levando a esta restrição, mas de tempos em tempos surgem discussões sobre a liberação do uso de motores diesel em veículos leves em geral. Por aqui, o grande argumento é que o subsídio ajuda a baratear o preço final dos produtos antes que ele chegue ao consumidor. A questão é complexa, mas, de qualquer forma, o dilema permanece: continuamos assim ou abrimos o mercado para esta tecnologia, que tem grandes vantagens no trânsito pesado e também polui menos? Mudamos ou persistimos na mesma política? O que você acha?