• Dos tratores aos aviões

    Publicado em 30 de Agosto de 2007 Clube do Diesel 1 comentário

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    Já circula pelos céus do País um ultraleve muito especial. Seu grande diferencial o distingue dos demais modelos aeronáuticos nacionais. Em uma primeira análise, trata-se de um aparelho monomotor como qualquer outro. Porém, o seu grande “segredo” é ser movido a diesel. A parte mecânica foi totalmente desenvolvida no Brasil e ele se utiliza do mesmo combustível que comumente serve para mover caminhões, barcos, picapes e automóveis. Segundo seu construtor, foram necessários 18 meses de pesquisa, desenvolvimento e testes desde o amadurecimento da idéia até seu primeiro vôo, comprovando a viabilidade operacional e econômica.
    O idealizador desse incomum meio de propulsão para aviões é Luis Fernando França da Nova, morador de Campo Grande (MS), que contou com a participação de José B. Panontini, um experimentado projetista de ultraleves. O empresário também nutre uma grande simpatia pelos aviões. A informação vem do site www.revistaelo.com.br.

  • Agora, do carvão

    Publicado em 27 de Agosto de 2007 Clube do Diesel Sem comentários

    Cientistas dos Estados Unidos descobriram uma forma de produzir um tipo de diesel “limpo” a partir do carvão. O processo é baseado em uma técnica que já tem quase cem anos de idade, chamada síntese de Fischer-Tropsch. A técnica foi usada pela Alemanha durante a II Guerra Mundial para produzir combustível para sua força militar, mas foi abandonada por não poder competir com a produção do diesel a partir do petróleo. Em 2006, os professores Alan Goldman e Maurice Brookhart resolveram a questão empregando catalisadores que convertem alguns hidrocarbonos antes inúteis para uso como combustíveis. Os americanos gostaram da idéia. Segundo o site TechnologyReview.com, o país possui tanta energia na forma de carvão quanto o mundo inteiro possui em termos de petróleo.

  • Prestando atenção

    Publicado em 27 de Agosto de 2007 Clube do Diesel Sem comentários

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    Um artigo do ano passado publicado no site TechnologyReview.com mostra bem o ânimo dos norte-americanos em relação à tecnologia diesel. A matéria começa informando que “Uma maneira fácil de reduzir as importações de petróleo e as emissões de dióxido de carbono é mudar para os motores a diesel em carros e picapes, já que eles são mais eficientes que as versões a gasolina”.  Mais adiante, o artigo lamenta que o consumidor local esteja apenas agora descobrindo as vantagens do diesel. O site é publicado pelo prestigioso MIT – ou Massachussets Institute of Technology, uma das instituições científicas mais influentes do mundo, para onde afluíram boa parte dos melhores pesquisadores de vários países nas últimas décadas. Os americanos, enfim, estão prestando mais atenção às vantagens de uma tecnologia há muito adotada por várias nações da Europa. Leia a íntegra do artigo clicando aqui: http://www.technologyreview.com/read_article.aspx?id=17615

  • Adrenalina movida a diesel

    Publicado em 23 de Agosto de 2007 Clube do Diesel 2 comentários

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    Um aventureiro é assim mesmo: nasce com esse espírito inquieto. Mas há vários tipos. Existem os chamados “aventureiros de butique”, que apenas aparentam ser ousados, e os que realmente exploram o mundo que os cerca. Fundador da Gaia Expedições, Marcelo Fuzinatto é o melhor exemplo disso. Aventureiro nato, trocou a carreira de engenheiro mecânico pós-graduado em marketing – e acessórios como ternos, gravatas e rotinas de escritório – pela vida regada a barro, suor e óleo diesel. Desde 2001, ele organiza expedições off-road pelo Brasil e por toda, a América do Sul. Fuzinatto concedeu a seguinte entrevista para o Clube do Diesel. Ler o resto deste artigo »

  • Rápidos, mas gastões

    Publicado em 23 de Agosto de 2007 Clube do Diesel Sem comentários

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    Eis um dilema. Com o passar dos anos, o alto consumo de combustível começou a ser enxergado como algo socialmente inaceitável – até chegarmos aos dias de hoje, nos quais a preocupação com emissões e poluição é generalizada. Imediatamente, algumas dessas indústrias se voltaram para os híbridos gasolina-eletricidade, mas logo ficou claro que este tipo de construção dificultava a sensação de esportividade que era – e ainda é – o principal argumento de venda de muitas marcas e modelos. A saída, novamente, foi encontrada na Europa, onde a nova tecnologia diesel permite manter – e superar – os padrões de esportividade do passado, mas com menos consumo de combustível e emissões igualmente menos agressivas. Por isso, vemos cada vez mais modelos esportivos de alta performance usando motores a diesel, uma tecnologia que avança continuamente na aceitação em todos os mercados.

  • Tecnologia brasileira nos EUA

    Publicado em 16 de Agosto de 2007 Clube do Diesel 1 comentário

    A empresa brasileira Biodieselbrasil concluiu a construção da sua segunda fábrica de produção de biodiesel nos Estados Unidos. Com capacidade de gerar 40 bilhões de litros/ano, a planta foi construída e entregue para a Earth Biofuels, empresa sediada na cidade de Dallas, Texas, e já está em franca operação. Outro dado importante nesta notícia é a utilização de uma nova tecnologia de produção desenvolvida no Brasil, chamada de Progressão Reversa, e aplicada pela primeira vez no mundo em uma planta produtora do biodiesel.
    Uma curiosidade é que a empresa americana tem como associados o cantor de música country Willie Nelson e os atores Morgan Freeman e Julia Roberts – o que mostra que a tecnologia relacionada ao diesel está atraindo investidores de todos os tipos. Ler o resto deste artigo »

  • Somos os únicos

    Publicado em 13 de Agosto de 2007 Clube do Diesel Sem comentários

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    O consumidor brasileiro, de uma maneira geral, não sabe. Mas a nossa legislação permite a aplicação de motores Diesel somente em caminhões, ônibus, picapes com capacidade de carga superior a mil quilos ou utilitários com tração 4×4 e reduzida. No passado, uma política de subsídios bem agressiva acabou levando a esta restrição, mas de tempos em tempos surgem discussões sobre a liberação do uso de motores diesel em veículos leves em geral. Por aqui, o grande argumento é que o subsídio ajuda a baratear o preço final dos produtos antes que ele chegue ao consumidor. A questão é complexa, mas, de qualquer forma, o dilema permanece: continuamos assim ou abrimos o mercado para esta tecnologia, que tem grandes vantagens no trânsito pesado e também polui menos? Mudamos ou persistimos na mesma política? O que você acha?

  • Eis um motorzinho…

    Publicado em 13 de Agosto de 2007 Clube do Diesel Sem comentários

    Cada um de seus cilindros desloca 1.820 litros e produz, individualmente, 7.780 cavalos de potência. O deslocamento total, na versão de 14 cilindros, é de “apenas” 25.480 litros. Esse motorzinho a diesel é produzido no Japão para a utilização em navios de grande porte, especializados no transporte de contêineres. A potência máxima do conjunto é de 110.430 cavalos.
    Toda essa força é gerada por uma unidade que pesa nada menos que 2.300 toneladas – só o virabrequim pesa 300 toneladas. O motor tem 27 metros de comprimento, com altura de 13,4 metros – ou seja, não cabe sob qualquer capô… Para muita gente, outro dado curioso é que esse gigante produz toda essa potência girando a apenas 102 rotações por minuto. Com as mesmas rpm, ele produz 776,073 m.kgf de torque.
    Veja fotos muito interessantes no link http://people.bath.ac.uk/ccsshb/12cyl/.

  • Novas tecnologias em motor a Diesel

    Publicado em 9 de Agosto de 2007 Clube do Diesel 4 comentários

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    Chega ao mercado o motor NGD 9.3E. Este motor utiliza sistema exclusivo de freio-motor Logic Brake®: um acionador hidráulico abre parcialmente uma das válvulas de escape em cada cilindro, fazendo com que a pressão da câmara de combustão seja utilizada de forma contínua. Este dispositivo propicia ao motorista um melhor controle do veículo, com economia de combustível, freios e baixo nível de ruído.

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  • Você sabia que o biodiesel “existe” há mais de um século?

    Publicado em 9 de Agosto de 2007 Clube do Diesel Sem comentários

    Um assunto tão atual quanto o do biodiesel, quando se fala da sua produção em níveis suficientes para ser adicionado ao diesel ou, até mesmo, substituí-lo como combustível, não é tão recente quanto parece. Depois da descoberta do petróleo na Pensilvânia, em 1859, quando o seu principal foco de utilização era a produção de querosene para iluminação, paralelamente outras experiências eram feitas com combustíveis alternativos.
    Durante a exposição mundial de Paris de 1900, foi apresentado um motor do ciclo diesel que funcionava com vários tipos de combustíveis “renováveis”. O motor do tipo diesel tinha injeção indireta e aceitava como combustível petróleo filtrado, óleos vegetais e até mesmo óleos provindos de peixes.
    Sabe-se também que no Brasil, desde a década de 20, o Instituto Nacional de Tecnologia já estudava e testava a viabilidade de combustíveis alternativos e renováveis. Mais recentemente, já em 1975, foi criado o Pró-óleo ― Plano de Produção de Óleos Vegetais para Fins Energéticos. Sua finalidade era gerar um excedente de óleo vegetal capaz de ter preços competitivos com o combustível derivado do petróleo. Naquela época já se previa uma mistura de até 30% de óleo vegetal ao óleo diesel, com uma perspectiva de substituição total de um pelo outro a longo prazo.