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Adição de querosene ao Diesel. Essa prática é válida?

A adição de querosene ao Diesel, prática bastante usual no sul do país, não é recomendada pela fábrica de motores.
O desempenho do motor melhora em função da diminuição da densidade do combustível Diesel. A medida que baixa a densidade do Diesel, diminui, também, a propriedade de lubrificação que o combustível possui, o que gera desgaste prematuro dos componentes do sistema de injeção, principalmente a bomba injetora.

A vida útil de um motor Diesel

O que é acoplamento viscoso do ventilador?

O acoplamento viscoso do ventilador é uma embreagem acionada pela temperatura proveniente do radiador de água do motor. Com o motor frio o fluído interno do acoplamento mantém o ventilador solto. Com o aumento da temperatura do motor e, portanto, com o aumento do fluxo de água para o radiador, dá-se a necessidade de refrigeração do fluído refrigerante do motor. Um dispositivo localizado na parte da frente do acoplamento viscoso reage com o aumento da temperatura do radiador e faz com que o líquido (silicone) contido na câmara superior, flua para a câmara inferior, fazendo com que o ventilador engrene e passe a girar numa velocidade maior, resfriando o líquido de arrefecimento do motor.

Filtro de óleo. Você sabe quando trocar?

O filtro de óleo é considerado o pulmão do sistema de lubrificação. Deve ser substituído periodicamente da mesma maneira que o óleo, de acordo com o especificado no Manual do Proprietário, ou seja, as orientações do fabricante.

Petrobrás fará pesquisa com biocombustível na Antártida

Fonte: Agência Estado

Companhia quer testar o uso de biodiesel e etanol sob as condições de clima mais rigorosas do planeta
RIO – A Petrobrás fará pesquisas sobre o uso de biocombustíveis sob baixíssimas temperaturas na Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), da Marinha brasileira na Antártida. O diretor de abastecimento da companhia, Paulo Roberto Costa, explicou que a pesquisa vai testar o uso de biodiesel e etanol sob as situações de clima mais rigorosas do planeta. Os estudos serão parte de acordo de cooperação assinado na terça-feira, 19, entre a Petrobrás e a Marinha.
 O acordo, que prevê investimentos de R$ 3 milhões da empresa, terá duração de quatro anos e tem como objetivo a implantação de um novo sistema de recebimento de combustíveis “contínuo, rápido e seguro contra vazamentos” na EACF. Em contrapartida, a empresa vai realizar no local as pesquisas de combustíveis renováveis.

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Substituição de bicos injetores

O injetor é projetado para aplicações específicas. Para a fabricação de um injetor, vários itens são levados em consideração, como cálculos de tempos de abertura, pressão e ângulo de injeção, quantidade de combustível injetada e projeção na câmara de combustão.
Por isso, qualquer substituição de bicos injetores com pressões diferenciadas, pode ser prejudicial ao motor, em função do desempenho de cada aplicação.

Alteração na bomba injetora. Quais os danos?

Para que se tenha eficiência de queima de combustível e capacidade de desenvolver maior potência, a razão ar-combustível deve ser corretamente dosada. Caso exista desigualdade nas proporções, danos poderão ocorrer ao motor, como por exemplo:
- Excesso de fumaça preta (sobra de combustível);
- Pré-ignição, em função do combustível não queimado na cabeça do pistão, em alta temperatura;
- lavagem de cilindro;
- Consumo excessivo;
- Provável quebra do motor

A classificação do óleo lubrificante

A classificação do óleo lubrificante do motor vai de 0W a 25W. O “W” significa winter, ou inverno, e indica a fluidez em baixas temperaturas. Os números seguintes vão de 20 a 50, que indicam a viscosidade do óleo em altas temperaturas.
No passado os óleos eram monoviscosos e atendiam somente uma faixa estreita de temperatura. Atualmente utiliza-se, apenas, lubrificantes multiviscosos, que suportam melhor as temperaturas elevadas dos motores.
O óleo mineral, é oriundo do petróleo, após o refino, é aditivado para a formação dos óleos disponíveis no mercado.
O óleo sintético tem sua base produzida em laboratórios sem nenhum tipo de componente extraído do petróleo. A diferença entre estes dois óleos é o tempo de vida útil de cada um.

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Que venha 2010

Amigos leitores e parceiros do Blog Clube do Diesel, mais um ano se encerra e neste momento paramos para lembrar todas as realizações e mudanças que conseguimos conquistar neste ano. Evoluímos em termos de tecnologia, combustíveis alternativos, emissões cada vez menores e continuamos a buscar isso diariamente. O Diesel mais uma vez venceu a grande maioria das exigentes corridas de longa duração existentes ao redor do mundo e derrubou o tabu que “limitava” o combustível a determinados tipos de trabalho ou utilização. Ou seja, não existem fronteiras que não possam ser derrubadas pelos motores Diesel. Portanto, vamos começar o ano acelerando fundo nossas vidas e nossas emoções, assim como aceleramos nossos valentes jipes e picapes que fazem nossa cabeça e nos levam por caminhos inóspitos sempre que queremos superar nossos limites. Um excelente 2010.

A importância da troca de óleo lubrificante no período indicado

O óleo que circula pelo sistema de lubrificação do motor, serve para lubrificar as partes móveis e refrigerar o propulsor. Esses óleos são compostos por aditivos, antioxidantes, detergentes especiais, e possuem base mineral extraída do petróleo. A vida útil do óleo varia de acordo com sua composição, normalmente o fabricante do produto indica o tempo que deve ser usado. Passado o período recomendado para a troca do óleo, as propriedades de lubrificação e arrefecimento são perdidas, aumentando o atrito das partes móveis do motor ocasionando desgastes.