O que significa opacidade em um motor Diesel?

Opacidade é a característica que certos materiais possuem de dificultar a passagem da luz. Em um motor Diesel, a opacidade é medida na emissão de fumaça pelo escapamento. A medição de opacidade pode ser feita basicamente de duas maneiras:
A primeira é através de equipamentos medidores de níveis de fumaça, em testes oficiais utilizado na indústria automobilística, com o motor em marcha lenta, à máxima livre ou a plena carga. Estes testes são realizados em dinamômetros para uma correta calibração do motor, mas a certificação dos órgãos competentes – como a CETESB – é a realizada no veículo completo com todo o sistema de admissão (filtro, tubulação, cooler, etc.) e escape (abafadores, tubulação, etc.).
A segunda maneira é através de escalas de opacidade. A CETESB usa a chamada escala Ringelmann para aferir o nível de emissão da fumaça que sai dos escapamentos de caminhões, furgões e ônibus movidos a Diesel. Esta escala vai de 1 a 5 e é medida com o aparelho denominado “opacímetro”, a legislação ambiental permite até o nível 2, em que a fumaça tem cor cinza-claro.
Vale lembrar que todos os motores novos, atendem a legislação de emissão de poluentes vigente, para cada aplicação.

Por que não se deve utilizar a “banguela” ou ponto morto?

Esse procedimento é proibido por leis de trânsito, pois aumenta o desgaste dos freios de serviço e o risco de acidentes. Ao reengatar a marcha, o giro do motor pode subir muito rápido, o que causa sérios danos ao propulsor. Os veículos equipados com injeção eletrônica contam com a estratégia chamada cut off, que deixa de injetar combustível quando o veículo está em marcha e sem utilização do pedal do acelerador. Em resumo, um veículo equipado com injeção eletrônica reduz o consumo de combustível quando engatado em um declive, ao passo que, ao utilizar a “banguela” o motor continua injetando combustível por estar em marcha lenta.

Dicas sobre bicos injetores

Componentes de altíssima precisão nos motores Diesel, são os responsáveis por pulverizar o combustível na câmara de combustão do motor. Quanto mais eficaz for a pulverização melhor será o rendimento do motor, maior será a economia de combustível e menores serão níveis de emissões de gases poluentes. Nos modernos motores do ciclo Diesel os bicos injetores são responsáveis por injetar combustíveis sob pressões e temperatura muito elevadas. Este foi o meio encontrado para que o motor obtivesse maior potência e para que a combustão fosse o mais completa possível. Desta forma, os gases pouco contaminam o ar. Portanto são peças fundamentais no perfeito funcionamento dos motores.   Na eventualidade da necessidade da troca dos bicos é preciso ter em mente algumas informações.

O mercado oferece opções de bicos injetores recondicionados ou reaproveitados, obviamente a um custo bastante inferior aos dos modelos originais. No caso dos recondicionados, eles recebem uma mecanização para procurar um retorno às medidas originais. Mas, ao retificar a superfície da agulha, sai o banho de cromo, o que colabora para reduzir a sua durabilidade e prejudica a pulverização do combustível. Todo o material produzido, qualquer que seja a sua utilização, sofre fadiga. Em outras palavras, tem obsolescência planejada. E assim também é com os bicos injetores. Portanto, é inútil tentar prolongar a utilização de um bico com deficiência de funcionamento. O usuário só estará comprometendo a vida útil do seu motor. Também poderá ocorrer o fato de um bico recondicionado ter a sua ponta rompida por fadiga do material. Os resíduos que restarem dentro da câmara de combustão poderão danificar o pistão e, consequentemente, o motor.

O correto é sempre se utilizar de bicos injetores originais.

Saiba Mais – A conscientização do motorista

Para dirigir de forma econômica não basta apenas reduzir o consumo de combustível, também é necessário reduzir todos os custos envolvidos na operação do veículo. A boa manutenção e a direção econômica exigem atenção para alguns fatores.

1. Seguir as recomendações do fabricante para substituição de componentes, dentro dos períodos indicados;
2. Realizar as manutenções de acordo com o plano indicado pelo fabricante;
3. Trafegar dentro das condições para as quais o veículo foi projetado e manter o regime do motor dentro das faixas de rotação econômica, não forçando em marchas acima ou abaixo do necessário;
4. Não ultrapassar o limite de peso especificado para o veículo;
5. Calibrar periodicamente os pneumáticos;
6. Não ultrapassar os limites de velocidade;
7. Desenvolver aceleração e frenagem graduais e seguras.

Quando o motorista realiza as manutenções corretamente, ele aproveita melhor o desempenho da parte mecânica do veículo e reduz o consumo de combustível, garantindo uma vida mais longa ao veículo e reduzindo o custo operacional.

Lubrificante: qual o consumo considerado normal

É normal que os motores a combustão interna consumam, naturalmente, uma quantidade de óleo lubrificante durante o processo de queima de combustível. Isso já é previsto pelo fabricante dos motores e, pode-se considerar um consumo normal, um limite máximo de 0,5% de óleo lubrificante gasto em relação ao óleo combustível (diesel) consumido. Em outras palavras: a cada 100 litros de óleo diesel consumido no funcionamento do motor é normal que ele consuma, no máximo, 0,5 litro de lubrificante.

Se o consumo ultrapassar esse valor, pode-se considerar que se tem um caso de consumo excessivo de óleo lubrificante. Em condições normais de operação, a longo prazo, o desgaste dos componentes móveis do motor poderá fazer com que ele consuma maior quantidade de óleo lubrificante. Mas também existem outros fatores que podem causar consumo acima dos níveis considerados normais.

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Como funciona o filtro de partículas?

Inúmeras tecnologias vêm sendo criadas através dos tempos no sentido de melhorar cada vez mais a eficiência dos motores movidos a diesel, seja no sentido de aumentar seu desempenho, seja em direção a melhorar seus níveis de emissões de poluentes.

É de conhecimento geral que os motores do ciclo Diesel emitem quantidade inferior de CO2 com relação aos seus semelhantes movidos a gasolina. O CO2 é um dos responsáveis por causar o efeito estufa, que interfere com o clima terrestre por um processo cumulativo. E, as versões alimentadas pelo diesel emitem partículas e maior quantidade.

Uma das invenções mais recentes no sentido de minimizar os efeitos da presença do material particulado na atmosfera foi o desenvolvimento do filtro de partículas. Basicamente trata-se de um componente que retém em seu interior as partículas emitidas pelo processo de funcionamento dos motores diesel. Isso acontece até que seu interior fique totalmente saturado.

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Diesel comum ou especial?

Esse é o tipo de pergunta que vários proprietários de veículos movidos a Diesel provavelmente já se fez pelo menos uma vez. Convém ou não gastar um pouco mais e usar um combustível diferenciado?
Além do Diesel comumente encontrado nos postos de abastecimento, existe há algum tempo, uma opção diferenciada, ou seja, com melhores características do que as versões usuais. Ele foi formulado especialmente para atender o público adepto dos pickups e SUVs, Utilitários Esportivos. A intenção foi fazer um combustível que, segundo o fabricante, protege o motor, melhora o desempenho do veículo e proporciona menor nível de emissões de poluentes.
A justificativa para oferecer melhor desempenho é a presença de um maior número de cetanos, o equivalente a octanagem para a gasolina, na sua composição. Ou seja, maior capacidade de ignição em relação aos demais combustíveis existentes no mercado. O óleo Diesel normal tem 42 cetanos, enquanto que a versão especial tem 51 cetanos.

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Lubrificante pode reduzir consumo e melhorar emissões

Está comprovado que um dos segredos da durabilidade e do bom funcionamento dos motores movidos à diesel está diretamente ligado aos cuidados rigorosos com a sua manutenção. Paralelamente a isso têm sido lançados no mercado produtos de alta qualidade, e que são feitos para colaborar o máximo possível com a durabilidade e minimização de consumo e emissões.
Os óleos lubrificantes, por exemplo, tem sido um dos itens que mais avançaram acompanhando a rápida evolução dos motores diesel. Hoje já existem lubrificantes que são responsáveis por uma sensível melhoria na economia de combustível, extensão no intervalo da troca, baixo índice de emissão e máxima proteção ao motor. Tudo isso, graças à tecnologia de “viscosidade zero”, um avanço significativo da engenharia molecular.

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Por que os turbos aumentam a potência?

Basicamente, uma das formas de se aumentar a potência de um motor é aumentar a quantidade de ar e de combustível que ele pode queimar. Se não se pode aumentar o número de cilindros, ou aumentar o tamanho das câmaras de combustão, a adoção do turbocompressor é a forma mais eficaz de aumentar a potência de um motor diesel.

Os turbos são, simplesmente, um sistema de alimentação forçada. Comprimem o ar que entra no motor aumentando a quantidade de ar dentro do cilindro, com mais ar é possível se injetar mais combustível. Isso significa que cada cilindro terá maior potência de explosão em seu funcionamento.

O turbocompressor se utiliza do fluxo dos gases emitidos pelo escapamento do motor para fazer girar uma turbina, que por sua vez, gira o compressor. Essa turbina gira a velocidades vertiginosas, até 150.000 rotações por minuto, e, como recebe gases provenientes do sistema de exaustão do propulsor, as temperaturas no seu interior também são bastante elevadas. Em função das altas rotações é importantíssimo os cuidados com a sua lubrificação.

Evitando adaptações

Entre as muitas dúvidas dos proprietários de veículos com motores movidos a diesel, uma das mais freqüentes diz respeito a eventuais “transformações” em seus motores. Por exemplo: um motor aspirado pode receber um turbo compressor para melhorar desempenho? Um motor sem intercooler pode receber esse equipamento?

É preciso analisar com cuidado uma série de detalhes para se chegar a resposta definitiva. Para determinados motores pode até existir a possibilidade da adoção do turbo compressor, mas ele precisa ter sido projetado para isso. O virabrequim precisa ser mais robusto, ter intercambiador e retorno de óleo, enfim, uma série de requisitos para isso possa ser feito sem ocasionar danos ao propulsor.

Mas mesmo em um motor que já tenha uma pré-disposição para receber posteriormente um turbo ainda é necessário trocar pistões, bicos injetores e alterar regulagem da bomba. Também é preciso levar em consideração os custos das peças, o custo da mão-de-obra e ter a certeza de que o profissional escolhido terá os conhecimentos e equipamentos necessários para a transformação. É mais conveniente vender o veículo com motor aspirado e comprar outro equipado com o turbo compressor.

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