• Diesel limpo: O sistema de pós-tratamento de gases (Parte III)

    Publicado em 19 de Março de 2009 Leandro Sem comentários

    Com a introdução do Diesel ultra-limpo, um número cada vez maior de sistemas de pós-tratamento de gases de escape trazem soluções inovadoras para a redução das emissões.
    Filtro de Particulado – Como o próprio nome indica, ele absorve o material particulado resultante da queima do Diesel, que é uma espécie de “cinza”. Periodicamente, o filtro precisa ser regenerado, ou seja, é preciso que se queime todo o material retido, uma operação realizada por um processo especial. Existem sensores no veículo que indicam qual o momento correto para esse procedimento de regeneração ser executado. Muitas vezes, essa operação pode ser feita pelo próprio sistema de injeção do motor, ou então por um sistema auxiliar.

    EGR – Exhaust Gas Recirculation – O sistema EGR funciona reutilizando parte dos gases de escape, que passam através de um resfriador gás-água, e, em seguida são misturados ao ar de admissão. Este processo ajuda a reduzir os “picos” de temperatura dentro do cilindro. Desta maneira, reduz a produção de Nox e de fumaça e permite também uma combustão mais eficiente, resultando no incremento da performance do motor. Ler o resto deste artigo »

  • Diesel limpo: O motor (Parte II)

    Publicado em 17 de Março de 2009 Clube do Diesel Sem comentários

    O motor ciclo Diesel é considerado o propulsor de combustão interna mais eficiente do mundo, ele propicia mais força e maior eficiência no consumo do que os outros combustíveis. A combustão é a grande diferença entre o ciclo Otto (gasolina/álcool) e os motores ciclo Diesel. Os motores a gasolina inflamam o combustível com faíscas produzidas por velas, enquanto que no Diesel o combustível é queimado em contato com o ar comprimido no cilindro. O curso do pistão em um propulsor Diesel produz uma compressão de ar tão intensa que o combustível queima espontaneamente.
    Com a utilização de novas tecnologias de combustão, buscando misturas mais homogêneas no início do processo de queima, reduz-se as temperaturas e conseqüentemente a formação de NOx e material particulado. São exemplos destas tecnologias o monitoramento eletrônico, sistema de injeção common rail, comando de válvulas variável e múltiplos turbos que tem produzidos novas gerações de motores Diesel, mais limpos silenciosos e potentes.

  • O Que é o Diesel limpo?

    Publicado em 12 de Março de 2009 Clube do Diesel Sem comentários

    Os motores Diesel estão mais ecologicamente corretos do que nunca, e nos próximos anos a tecnologia desenvolvida pela indústria diesel eliminará praticamente todas as principais emissões associadas com ao propulsor. Este progresso ambiental é o resultado do novo sistema Diesel Limpo – uma combinação de combustível com baixo teor de enxofre, motores avançados e a tecnologia para controle eficaz dos gases de escape. Nesta série de matérias, aprenda um pouco mais sobre Diesel Limpo.

    Diesel limpo: O combustível (Parte 1)

    O Diesel é o combustível originário do petróleo com maior índice de energia – o que colabora para que ele tenha o melhor rendimento entre as alternativas disponíveis. Nos Estados Unidos, as refinarias já chegaram a uma redução de 97% no índice de enxofre no Diesel. Este combustível novo, ultra-limpo, é importante porque o enxofre tende a dificultar o funcionamento dos dispositivos de controle dos gases de escape nos motores diesel, como já aconteceu no passado com os catalisadores nos veículos a gasolina. A eliminação desta substância na gasolina durante a década de 70 permitiu uma nova geração de tecnologia de controle de emissões que tornaram veículos a gasolina 95% menos poluente. Da mesma maneira, a redução dramática do enxofre no diesel impulsionará a tecnologia de uma nova geração de Diesel Limpo.

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  • Dicas aos usuários

    Publicado em 10 de Março de 2009 Clube do Diesel 7 comentários

    Atualmente a maior parte das picapes médias e grandes circulando no Brasil são equipadas com motorização Diesel, veja abaixo algumas dicas para este tipo de veículo.
    Como a maioria dos usuários já sabe, os motores Diesel possuem características próprias de uso e manutenção. Por isso, fique atento às dicas aos usuários, e saiba mais sobre o mundo Diesel.
    Para os motores turbinados, é preciso manter a marcha lenta por 15 a 30 segundos antes de desligá-lo. Caso contrário, faltará pressão de óleo e o eixo da turbina continuará trabalhando sem lubrificação, gerando o desgaste prematuro do componente.

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  • É necessário lavar o motor?

    Publicado em 5 de Março de 2009 Clube do Diesel Sem comentários

    Muitos motoristas acreditam que lavar o motor do veículo contribui para sua durabilidade, mas a verdade é que o propulsor tem mais tempo de vida se não for lavado. Ao lavar o motor, principalmente equipado com sistema de injeção eletrônica, existe a possibilidade de entrar água nos conectores dos módulos eletrônicos, e isso pode ocasionar a queima de módulos e/ou componentes do sistema de injeção e até do filtro de ar. O risco de danos é ainda maior quando são utilizados jatos de água em alta pressão ou água quente. Além disso, lavar o motor quente com água fria também pode provocar trincas ou empenamentos de componentes.

  • O que significa opacidade em um motor Diesel?

    Publicado em 2 de Março de 2009 Clube do Diesel 2 comentários

    Opacidade é a característica que certos materiais possuem de dificultar a passagem da luz. Em um motor Diesel, a opacidade é medida na emissão de fumaça pelo escapamento. A medição de opacidade pode ser feita basicamente de duas maneiras:
    A primeira é através de equipamentos medidores de níveis de fumaça, em testes oficiais utilizado na indústria automobilística, com o motor em marcha lenta, à máxima livre ou a plena carga. Estes testes são realizados em dinamômetros para uma correta calibração do motor, mas a certificação dos órgãos competentes – como a CETESB – é a realizada no veículo completo com todo o sistema de admissão (filtro, tubulação, cooler, etc.) e escape (abafadores, tubulação, etc.).
    A segunda maneira é através de escalas de opacidade. A CETESB usa a chamada escala Ringelmann para aferir o nível de emissão da fumaça que sai dos escapamentos de caminhões, furgões e ônibus movidos a Diesel. Esta escala vai de 1 a 5 e é medida com o aparelho denominado “opacímetro”, a legislação ambiental permite até o nível 2, em que a fumaça tem cor cinza-claro.
    Vale lembrar que todos os motores novos, atendem a legislação de emissão de poluentes vigente, para cada aplicação.

  • Biodiesel gerando economia para o país

    Publicado em 26 de Fevereiro de 2009 Clube do Diesel Sem comentários

    O boletim da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, detalhou o balanço sobre os lucros gerados com a produção e utilização do biodiesel. O uso do combustível ambientalmente correto evitou a importação de 1,1 bilhão de litros de diesel de petróleo, o que rendeu aproximadamente US$ 976 milhões para o Brasil.
    Na publicação, o ministério defende o uso do biocombustível afirmando que o principal fator para o saldo positivo na balança comercial brasileira foi a mistura compulsória de biodiesel ao combustível. Afirma também que além da alta contribuição para o mercado brasileiro, o biocombustível beneficia as economias regionais e locais, desde a etapa agrícola até a indústria de bens e serviços.
    Em todo o país existem 51 usinas produtoras de biodiesel: 19 na região centro-oeste, 11 na sudeste, oito na nordeste, sete na sul e seis na norte.

    Fonte: NTC Notícias

  • Por que não se deve utilizar a “banguela” ou ponto morto?

    Publicado em 19 de Fevereiro de 2009 Clube do Diesel Sem comentários

    Esse procedimento é proibido por leis de trânsito, pois aumenta o desgaste dos freios de serviço e o risco de acidentes. Ao reengatar a marcha, o giro do motor pode subir muito rápido, o que causa sérios danos ao propulsor. Os veículos equipados com injeção eletrônica contam com a estratégia chamada cut off, que deixa de injetar combustível quando o veículo está em marcha e sem utilização do pedal do acelerador. Em resumo, um veículo equipado com injeção eletrônica reduz o consumo de combustível quando engatado em um declive, ao passo que, ao utilizar a “banguela” o motor continua injetando combustível por estar em marcha lenta.

  • Eletrônica até no turbo

    Publicado em 17 de Fevereiro de 2009 Clube do Diesel 3 comentários

    Criado para basicamente aumentar a potência dos motores, principalmente os do ciclo Diesel, os turbocompressores vêm recebendo cada vez mais atenção dos usuários e fabricantes. De simples coadjuvante ele está se tornando em um dos principais auxiliares dos motores. Para que se tenha uma ligeira noção da sua eficiência, um propulsor aspirado tem rendimento energético em torno de 28% a 33%. Quando esse mesmo motor recebe a “colaboração” do turbo esse rendimento sobe para valores na faixa de 42% a 45%.
    Desde a sua introdução em modelos normais de série o turbo vem recebendo doses maciças de tecnologia, principalmente em relação à eletrônica embarcada. Nas unidades mais avançadas como, por exemplo, o VGT (Turbo de Geometria Variável), a turbina vem conectada à unidade de controle eletrônico do motor. Seu grande diferencial com relação aos modelos convencionais é que seu mecanismo de controle independe da pressão do coletor de admissão, além de contar com um sensor de velocidade para medir a rotação do seu eixo rotor.

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  • Óleo de Rícino pode virar biodiesel

    Publicado em 12 de Fevereiro de 2009 Clube do Diesel Sem comentários

    Três empresas israelenses, Ormat, da área de energia, Evogene, de tecnologia agrícola, e Lev Leviev, do ramo imobiliário, uniram-se para produzir biodiesel a partir de óleo de rícino cultivado inicialmente em campos da Namíbia, na África Ocidental. A nova parceria tem o nome provisório de Leviev-Evogene Namíbia. De acordo com Liat Cinamon, executivo da empresa, o óleo de rícino apresenta maior produtividade do que outras matérias primas do biodiesel, como a soja e a canola, além da planta se comportar bem em solos pobres.

    Fonte: Revista A Granja, nov.08 – nº 719