Diesel ou gasolina: qual o menos poluente?

Já vai longe o tempo em que motores diesel eram sinônimo de barulho, vibrações, fumaça e poluição. Isso é tão distante que na Europa muitos automóveis caros e luxuosos são equipados com propulsores do ciclo Diesel. Na atualidade, além de maior robustez, economia, torque, e em alguns motores até potência, o diesel já emite menores índices de hidrocarbonetos, dióxido de carbono e material particulado.

Estudos mostram que diferentemente do que muita gente pensa os motores movidos a álcool ou gasolina são mais prejudiciais ao meio ambiente do que os movidos a diesel. E isso ficará ainda mais evidente quando nosso diesel passar a ter 50 ppm – partes por milhão - de enxofre ao invés das 500 ppm existentes no combustível que é comercializado atualmente nas regiões metropolitanas. No interior do país e regiões rurais, o diesel comercializado chega a 2.000 ppm. Com a simples troca do diesel de 500 ppm de enxofre pelo de 50 ppm – como deverá ocorrer em breve – as emissões de poluentes dos motores se reduzirão ainda mais. Cálculos apontam para uma diminuição de contaminação da atmosfera da ordem de 60%, se comparados com os níveis atuais.

Menor consumo, menos emissões

Muito se fala em emissões de poluentes, motores modernos e combustíveis mais limpos. E essa é uma realidade com a qual cada vez mais teremos que conviver. Mas um dos aspectos interessantes dos baixos níveis de poluentes diz respeito, exatamente, ao menor consumo de combustível, uma das melhores características dos propulsores diesel.

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Diesel de padrão europeu em 2010

O meio ambiente agradece. Segundo a Petrobras, a partir de 2010 a empresa estará apta a oferecer o diesel de especificação 50 ppm ― partículas por milhão ―, atingindo um nível semelhante ao utilizado na Europa neste momento. Esse valor é 10 vezes melhor do que o melhor combustível usado nas grandes cidades do País, que é de 500 ppm. Em lugares mais distantes o diesel nacional chegar a ter especificação de 2.000 ppm.
O assunto diz respeito a vários setores simultaneamente, já que os fabricantes de motores e montadoras devem adequar seus produtos ao novo combustível para que haja o benefício esperado em termos de emissões. Também o distribuidor final, ou seja, os postos de abastecimento terão que manter tanques exclusivos para o novo combustível.
Como o diesel de primeiro mundo não poderá ser utilizado pelos veículos em circulação atualmente, deverá existir a oferta de dois tipos de diesel no mercado. Também já existe a expectativa de que em um prazo médio de dois a três anos depois da entrada do novo diesel, progressivamente, comecem a ser ofertados somente as versões com 50 ppm e 500 ppm, deixando de ser produzida a versão com 2.000 ppm.

Filtro brasileiro permite reciclagem de partículas poluentes

A repórter Roberta Campassi escreveu, para a edição de 18 de junho do jornal Valor Econômico, um artigo sobre o filtro desenvolvido pelo engenheiro mecânico Sérgio Sangiovani e o físico Paulo Roberto da Conceição. Resumidamente, o dispositivo retém até 70% dos poluentes gerados na combustão do diesel, segundo medição feita pelo Laboratório de Emissões Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP). Mais do que isso, os pesquisadores descobriram que o material retido no filtro pode ser usado na fabricação de pneus. Ler o resto deste artigo »

Saiu na imprensa

O diesel vai mesmo encabeçando uma revolução no segmento dos combustíveis. E isso não está passando despercebido na imprensa. Mas, entre as matérias publicadas, vale destacar a que saiu na edição de abril da edição brasileira da Scientific American. Com o título “Diesel limpo”, o artigo conclui que “motores e filtros químicos melhorados combinados com um combustível limpo tornarão os carros a diesel quase tão ‘verdes’ quanto os híbridos”. Vindo desta publicação, é um reconhecimento e tanto em relação aos avanços da tecnologia diesel.

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Motores cada vez mais “limpos”

Vale lembrar: no dia-a-dia, todo mundo tem que fazer algum esforço para poupar a natureza. Afinal, o aquecimento global está aí. A indústria automobilística, um dos grandes atores nessa equação, trabalha a todo vapor para produzir motores menos poluentes, mais confiáveis e mais econômicos. Nesse segmento, a MWM INTERNATIONAL Motores tem mostrado consciência e dá sua parcela de contribuição investindo pesadamente no desenvolvimento de motores mais limpos. Um dos exemplos do seu engajamento está no fato da empresa trabalhar, já neste momento, na futura tecnologia de motores que buscam atender as metas mundiais de controle de poluição.

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