• O diesel é uma solução para os EUA, diz a BusinessWeek

    Publicado em 27 de Abril de 2007 Clube do Diesel Sem comentários

    Na Europa, o litro da gasolina custa aproximadamente R$ 2,10. Nos EUA, o consumidor paga por volta de R$ 1,70. A diferença é enorme. Mas mesmo assim no Velho Continente os carros a diesel respondem por 50% das vendas. Já as compras dos conterrâneos de Tio Sam ainda estão na casa dos 4%. “O que os europeus sabem que nós não descobrimos?”, pergunta a revista BusinessWeek, publicação norte-americana situada entre as mais influentes do mundo dos negócios. “O diesel oferece uma economia de combustível superior sem sacrificar o desempenho, como qualquer um que já tenha acelerado um BMW a diesel em uma autobahn (as auto-estradas alemãs) já descobriu”, responde a publicação, que completa: “Nos próximos anos, as vendas de carros a diesel nos EUA vão quase triplicar”. Já estava na hora. A BusinessWeek publicou a matéria na última edição de março. “Uma das forças por trás dessa transformação é a qualidade do combustível oferecido nas bombas dos EUA”, continua a matéria. “O nosso diesel tem sido há tempos muito mais poluidor do que o europeu, emitindo partículas que são daninhas ao meio ambiente”.
    Mas no segundo semestre de 2006 uma nova legislação federal obrigou a utilização de diesel com baixos teores de enxofre, o que elimina a fuligem. “Na época, o diretor da Agência de Proteção Ambiental americana, Stephen Johnson, declarou: ‘Esta é a maior conquista em termos de combustível ecologicamente mais limpo desde a remoção do chumbo da gasolina na geração passada”, relata a BusinessWeek.
    A revista destaca que carros a diesel são de 20% a 40% energeticamente mais eficientes do que os mesmos modelos a gasolina. E vai bem mais longe: “O diesel é uma promessa na procura do combustível que libertará os EUA de seu ‘vício’ ao petróleo estrangeiro. De acordo com a Agência de Proteção Ambiental americana, se um terço dos carros de passageiro norte-americanos usassem diesel, o país poderia poupar 1,4 milhões de petróleo por dia (!), ou aproximadamente todo o óleo importado da Arábia Saudita”. Não há como discutir com números assim.

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