A Europa como exemplo

Não é só o Brasil que olha o mercado europeu de diesel como uma espécie de exemplo. A revista Scientific American publicou recentemente uma matéria sobre o avanço tecnológico do diesel e suas conseqüentes baixas emissões. Eis algumas informações interessantes: na Europa, “os veículos a diesel correspondem a mais de 40% dos carros novos comprados. Os reguladores europeus, mais preocupados com a eficiência de combustível, encorajaram o uso do diesel nas últimas décadas com estratégias de preço baseadas em impostos que tornam a gasolina menos atraente…”. Segundo a matéria, o diesel com menos enxofre está disponível na Europa há vários anos “porque as refinarias européias têm mais incentivos para a produção de diesel do que de gasolina”. Publicada também na edição brasileira, a matéria da Scientific American explica que a tendência para o uso do diesel na Europa levou os engenheiros automotivos a desenvolver motores menores (2 litros) e a melhorar a maioria das características indesejáveis da tecnologia, como o nível de ruído do motor e a dificuldade de partida em clima frio. Características que nós já encontramos em picapes produzidas no Brasil.