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Diesel e motores: tecnologias que andam juntas

A preferência pelo combustível é patente em toda a esfera global, não só para o transporte, como acontece no Brasil, mas sim para os carros de passeio. Alguns fabricantes de automóveis, na Europa, já têm uma produção que gira em torno de 50% de veículos diesel e outro tanto de gasolina. A preferência do público é clara. Quer cada vez mais carros com motores que tenham bom desempenho, sejam muito econômicos e, conseqüentemente, permitam grande autonomia com pequeno volume de combustível. 

Testes com Biodiesel: mais de um milhão de quilômetros rodados

A MWM INTERNATIONAL Motores, estuda constantemente novos combustíveis alternativos para serem usados em seus motores, como o biodiesel. Em março deste ano, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) publicou a resolução no Diário Oficial da União confirmando que a partir do dia 1º de julho de 2008 o percentual de mistura obrigatória de biodiesel ao óleo diesel comercializado em todo país vai aumentar de 2% para 3%. O Ministério de Minas e Energia (MME) considera importante o aumento da mistura para o desenvolvimento do programa do biodiesel e ampliação dos empregos neste setor.

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O duelo continua, mas no ano todo

Em 2006, o Audi R10 a diesel venceu a 24 Horas de Le Mans, e parecia não ter concorrentes. No ano seguinte surgiu o Peugeot 908 HDi, também a diesel, que desbancou o bólido alemão na briga pela pole da famosa corrida francesa de 2007, mas não foi capaz de derrotar o concorrente na prova propriamente dita. Ficou uma interrogação no ar. Quem é o melhor?Agora, em 2008, os dois modelos a diesel vão se enfrentar durante a temporada toda no campeonato American Le Mans Series. No primeiro embate, a 12 Horas de Sebring, ambos tiveram problemas mecânicos – o que configurou uma espécie de empate. Mas a próxima corrida, dia cinco de abril, em Saint Petersburg, também na Flórida, pode ter uma história diferente. Os dois modelos são os favoritos ao título. E brigam pela supremacia nas provas de longa duração mais importantes do mundo. Movidos a diesel, lógico.

Pesquisa aposta no Diesel

F-450 Super Duty®

Uma pesquisa realizada pela organização sem fins lucrativos Rand Corporation examinou os benefícios e custos de três alternativas aos motores a gasolina no período de 2010 a 2020: híbrido gasolina-eletricidade, diesel e o bicombustível baseados na fórmula E85 (85% de etanol e 15% de gasolina). Cada uma delas ofereceu potencial e vantagens mercadológicas e tecnológicas específicas a curto prazo.Segundo o site www.sciencedaily.com, a pesquisa foi apresentada no final do ano passado nos Estados Unidos. As tecnologias foram comparadas aos veículos movidos unicamente a gasolina, com três configurações: automóvel médio, SUV média e picape grande.

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Diesel pode ser a solução para os Estados Unidos

Devido aos altos preços da gasolina as pickups e os SUVs, modelos que praticamente determinam o status do norte-americano, estão encontrando problemas para sair das concessionárias. Nos últimos quatro anos o mercado dos Estados Unidos teve uma redução em torno de 6% dos modelos chamados ligth trucks.   Ao contrário da Europa, onde o diesel tem uma participação bastante significativa, as expectativas são de que até 2015 o mercado americano poderá ter uma participação de até 15% de modelos movidos com o “novo combustível”.

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Em breve, ali na esquina

 Em quanto tempo você espera encontrar os chamados “veículos alternativos” nas ruas? Segundo reportagem do jornal Financial Times, preparada pelo repórter John Reeds, estamos a cinco anos dos primeiros lançamentos de consumo massificado desses novos carros. Os híbridos são destaque, em especial os que utilizam unidades a diesel.
Publicado no domingo passado, o artigo, destaca ao falar da situação mundial: “Os americanos devem começar a abraçar o diesel neste ano, já que uma proliferação de modelos chegou ao mercado dos EUA. Os europeus, que se beneficiam da economia oferecida pelo diesel há anos, podem passar a utilizar mais híbridos”. E o Brasil? Calma, vai chegar a nossa hora. Talvez demore, mas não vamos ficar de fora.

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Moto a diesel produzida em série

 A empresa holandesa EVA Products anunciou o lançamento da primeira motocicleta movida a diesel de produção em série, a Trach T-800 CDI. Além da grande novidade, outra tecnologia interessante empregada pelo fabricante é a transmissão automática de variação continua (CVT), que também pode ser operada manualmente. A Track vem equipada com um motor diesel de três cilindros e 50 cv de potência. O motor é turbo-alimentado e tem injeção direta do tipo “common rail”, podendo utilizar como combustível o diesel e outros óleos de origem vegetal. A EVA prevê produzir entre 250 e 500 unidades da T-800 nos próximos dois anos e, segundo o fabricante, teme não ter capacidade produtiva para atender a demanda de mercado. De acordo com testes realizados pela empresa, seu consumo médios é de 40 km/l. Não há notícias de importação para o Brasil. Pena…

Diesel aos bilhões

O Qatar é um pequeno emirado na fronteira com o Irã. Tem uma população de apenas 800 mil pessoas – a maior parte delas formada por trabalhadores estrangeiros atraídos por sua economia em expansão. O Qatar também é um daqueles milagres financeiros gerados pelo combustível fóssil. Como outros pequenos países árabes, ele vive um boom embalado pela existência de riquezas minerais – no caso, o gás natural.

Lá, algumas das maiores empresas do ramo investirão US$ 14 bilhões nos próximos sete anos para transformar o enorme sortimento de gás natural do Qatar em diesel. Em 2015, de acordo com a Cambridge Energy Research Associates, a produção local deve atingir um milhão de barris por dia. É um negócio das Arábias, como se diz. O governo local diz que pretende liderar o mundo em termos de fonte de energia mais limpa, sendo um verdadeiro rival para a tecnologia brasileira do etanol. Mas o melhor de tudo é que o diesel produzido a partir do gás natural de petróleo polui menos. Então, viva o Qatar

Fabricando diesel com gordura

Essa ninguém esperava, mas a idéia já está em prática. Duas empresas americanas anunciaram a produção de diesel a partir de gordura animal. A ConocoPhillips e a Tyson acreditam que o reaproveitamento da gordura de gado, suínos e aves domésticas como o frango podem ajudar na produção de combustíveis renováveis. A ConocoPhillips é a terceira maior empresa produtora de óleo automotivo dos Estados Unidos e começou a produzir diesel a partir da soja em 2006, na Irlanda. Foi lá também que ela desenvolveu o processo para fabricação a partir da gordura animal. As empresas informaram ao jornal The New York Times que a produção deve chegar a 660 milhões de litros no ano que vem – ou 3% do diesel produzido pela ConocoPhillips nos Estados Unidos.

Saiba mais sobre motores Diesel: Qual a importância da troca de óleo lubrificante no período indicado?

O óleo que circula pelo sistema de lubrificação do motor, serve para lubrificar as partes móveis e refrigerar o propulsor. Esses óleos são compostos por aditivos, antioxidantes, detergentes especiais, e possuem base mineral extraída do petróleo.A vida útil do óleo varia de acordo com sua composição, normalmente o fabricante do produto indica o tempo que deve ser usado. Passado o período recomendado para a troca do óleo, as propriedades de lubrificação e arrefecimento são perdidas, aumentando o atrito das partes móveis do motor ocasionando desgastes.