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Turbocompressor e o Supercompressor

O turbocompressor, conhecido popularmente como turbo, é basicamente uma “bomba de ar”. O turbocompressor tem a função de comprimir fazendo caber mais massa de ar dentro do mesmo volume das câmaras de combustão e isto, conseqüentemente, aumenta a eficiência volumétrica do motor, favorecendo a combustão de mais combustível e gerando mais potência e torque no motor.
Os gases quentes de escape que deixam o motor após a combustão fazem girar o rotor da turbina. Este rotor é ligado a um outro rotor por um eixo. A rotação do rotor da turbina provoca a rotação, na mesma velocidade, do rotor do compressor. A rotação do rotor do compressor puxa o ar da atmosfera, o comprime e o bombeia para dentro do motor.
O supercompressor (também conhecido como supercharger ou blower) também é um compressor de ar usado para forçar a entrada de ar nos cilindros de um motor de combustão interna. Porém, um supercompressor é conectado ao virabrequim por uma correia (geralmente dentada) e duas polias, é instalado entre o sistema de alimentação (carburador, injeção mecânica ou injeção eletrônica) e o coletor de admissão. Sua finalidade é muito semelhante a do turbocompressor, mas um turbocompressor é acionado pela energia dos gases de escape gerados no motor para girar uma turbina. Em aplicações onde uma quantidade grande de força física é mais importante que qualquer outra coisa, como nas corridas de dragsters e em veículos utilizados nas competições tractor pulling, os supercompressores são muito comuns. É muito popular em motores norte-americanos, principalmente os V8.

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Veículos híbridos nos EUA

A Navistar é líder em tecnologia para ônibus e caminhões híbridos diesel-elétricos. Veículos ambientalmente corretos e eficientes em consumo de combustível.

“A tecnologia híbrida diesel-elétrica da Navistar reduz os custos com combustível e reduz as emissões”, disse Patrick E. Charbonneau, vice-presidente de Relações Governamentais dos EUA. “A economia dos EUA depende muito da indústria de caminhões e a Navistar é a líder da indústria pela eficiência de combustível e tecnologias limpas”.

O DuraStar Hybrid tem a capacidade comprovada de oferecer economias expressivas em combustível – de 30% a 40% em uma aplicação urbana padrão. Na prática, aquela eficiência de combustível pode aumentar para mais de 60% em aplicações de serviços públicos quando o motor pode ser desligado, mantendo operações do veiculo. Ainda melhor, as emissões de Diesel são completamente eliminadas quando o caminhão híbrido opera os equipamentos apenas com a força da bateria.

A Navistar é pioneira na produção de ônibus e caminhões comerciais híbridos e tem, atualmente, cerca de 200 caminhões híbridos e 20 ônibus escolares híbridos em operação pela América do Norte.

100% Common rail

A introdução de leis cada vez mais rígidas de emissões de poluentes exigirá que os fabricantes de motores Diesel, e de sistemas de injeção de combustíveis, desenvolvam elementos cada vez mais “inteligentes” tanto de funcionamento quanto de gerenciamento dos motores.
Pesquisas recentes também indicam que o mercado mundial de motores Diesel de médio porte cada vez mais exigirá dos seus fabricantes altíssimos níveis de durabilidade, eficiência e robustez. Diante de todas essas exigências, as projeções apontam que, em 2015, 100% dos veículos de estradas e 49% dos veículos fora-de-estrada de médio porte se utilizarão de injeção common rail.
Aliados ao common rail, que atende com eficiência essas demandas de flexibilidade de distribuição de combustível, o sistema de comando do motor será adaptado para controlar a circulação do ar e recirculação do gás de escape. A pesquisa também indica que no futuro será empregada uma grande variedade de sistemas de pós-tratamento dos gases de escape, que também serão controlados pelos módulos de gerenciamento do motor.

Vem aí o Diesel de cana

Em breve o Brasil vai colocar no mercado o inédito Diesel feito de cana-de-açúcar, combustível limpo e com custo de produção inferior ao gerado pelo petróleo. A partir de 2010, o grupo Santaelisa Vale, de Sertãozinho/SP, inicia a operação da nova planta para a produção exclusiva desse revolucionário combustível, resultado da joint venture da empresa californiana de biotecnologia Amyris e a Crystalsev, subsidiária da Santaelisa. O Diesel “superpuro” é gerado a partir da utilização de uma levedura geneticamente modificada para atuar na fermentação da cana. Essa levedura permite que o caldo de cana se transforme em Diesel em vez de etanol.

Fonte: Revista A Granja, Nov. 2008 – nº 719.

Diesel menos poluente para ônibus de SP e Rio de Janeiro

Já está em vigor a primeira fase do acordo entre Ministério Público Federal, empresas e órgãos federais, no que diz respeito á redução do nível de enxofre do Diesel comercializado no País. Os ônibus que circulam em São Paulo e Rio de Janeiro já estão sendo abastecidos com um combustível menos poluente e com quantidade de enxofre 90% menor do que o utilizado até o final do ano passado.
As frotas de ônibus das duas maiores cidades do País serão as primeiras a receber esse benefício. Desde primeiro de janeiro eles não podem mais rodar com o combustível com 500 ppm, partes de enxofre por milhão, só podem se utilizar do diesel com 50 ppm.
Pesquisas realizadas por algumas montadoras e fabricantes de motores atestam que o corte de 90% no nível de enxofre representa uma redução na emissão de partículas poluentes que vai de 10% a 40%.

Turbo: além da potência, outros benefícios

Todo mundo conhece pelo menos o básico sobre os turbocompressores. Grosso modo ele é um componente que aumenta a potência do motor e, consequentemente, o desempenho do veículo por meio do aproveitamento dos gases de escape para injetar oxigênio nos cilindros (câmara de combustão). Mas ele também proporciona outros benefícios aos usuários, principalmente aos dos motores do ciclo Diesel. Por esse motivo ele é largamente utilizado nos propulsores com esse tipo de construção.
Por fornecer mais ar para o motor e tornar a combustão mais fácil e completa, ele produz gases de escapamento mais limpos. Na atualidade os motores movidos a Diesel produzem 20% menos CO2 que os motores a gasolina convencionais.
Também torna os veículos mais econômicos. Aproveitando a energia produzida pelo próprio motor e os gases resultantes da exaustão que seriam desperdiçados (velocidade e calor), aspira o ar atmosférico e o injeta sob pressão no motor, proporcionando melhor queima de mistura e maior potência. Em função disso os motores turbinados tendem a ser mais econômicos que os aspirados.
Por último, também melhora a dirigibilidade do veículo. Como o motor gera maior potência e torque ele fica mais seguro e muito mais agradável de dirigir.

Ministério quer trocar veículos a Diesel antigos

A polêmica não é recente. Não adianta todo o esforço para colocar em circulação o diesel S-50 se os veículos que forem utilizá-lo tiverem concepção antiga. O combustível só atinge as metas exigidas pelo Conama se os motores tiverem tecnologia atual e compatível. Diante do novo impasse o Ministério do meio Ambiente está propondo o início de discussão de um projeto que visa a gradativa substituição da frota de veículos pesados no País. O debate envolverá sociedade civil, montadoras, fabricantes de motores, Conselho Nacional de Trânsito e outros ministérios. Está previsto para o próximo mês de fevereiro o início dos entendimentos nesse sentido.

Dicas sobre bicos injetores

Componentes de altíssima precisão nos motores Diesel, são os responsáveis por pulverizar o combustível na câmara de combustão do motor. Quanto mais eficaz for a pulverização melhor será o rendimento do motor, maior será a economia de combustível e menores serão níveis de emissões de gases poluentes. Nos modernos motores do ciclo Diesel os bicos injetores são responsáveis por injetar combustíveis sob pressões e temperatura muito elevadas. Este foi o meio encontrado para que o motor obtivesse maior potência e para que a combustão fosse o mais completa possível. Desta forma, os gases pouco contaminam o ar. Portanto são peças fundamentais no perfeito funcionamento dos motores.   Na eventualidade da necessidade da troca dos bicos é preciso ter em mente algumas informações.

O mercado oferece opções de bicos injetores recondicionados ou reaproveitados, obviamente a um custo bastante inferior aos dos modelos originais. No caso dos recondicionados, eles recebem uma mecanização para procurar um retorno às medidas originais. Mas, ao retificar a superfície da agulha, sai o banho de cromo, o que colabora para reduzir a sua durabilidade e prejudica a pulverização do combustível. Todo o material produzido, qualquer que seja a sua utilização, sofre fadiga. Em outras palavras, tem obsolescência planejada. E assim também é com os bicos injetores. Portanto, é inútil tentar prolongar a utilização de um bico com deficiência de funcionamento. O usuário só estará comprometendo a vida útil do seu motor. Também poderá ocorrer o fato de um bico recondicionado ter a sua ponta rompida por fadiga do material. Os resíduos que restarem dentro da câmara de combustão poderão danificar o pistão e, consequentemente, o motor.

O correto é sempre se utilizar de bicos injetores originais.

Máximo desempenho, consumo reduzido

Potência e torque superiores, maior autonomia, economia de combustível e maior durabilidade. Estas são algumas das características dos motores Diesel quando comparados aos propulsores a gasolina. Parte destes benefícios deve-se à combustão espontânea do diesel, que é mais eficiente que o processo por faísca de vela de ignição do motor a gasolina. Além disso, o motor a diesel funciona a altas taxas de compressão, trabalhando sempre com excesso de ar. Isso significa que o combustível é melhor aproveitado, o que resulta em performance superior e menor consumo. E, para finalizar, enquanto um motor a gasolina tem vida útil aproximada de 200 mil quilômetros, o motor diesel pode ultrapassar os 500 mil quilômetros, mais que o dobro de durabilidade, o que confere também ao veículo um alto valor de revenda.

Saiba Mais – A conscientização do motorista

Para dirigir de forma econômica não basta apenas reduzir o consumo de combustível, também é necessário reduzir todos os custos envolvidos na operação do veículo. A boa manutenção e a direção econômica exigem atenção para alguns fatores.

1. Seguir as recomendações do fabricante para substituição de componentes, dentro dos períodos indicados;
2. Realizar as manutenções de acordo com o plano indicado pelo fabricante;
3. Trafegar dentro das condições para as quais o veículo foi projetado e manter o regime do motor dentro das faixas de rotação econômica, não forçando em marchas acima ou abaixo do necessário;
4. Não ultrapassar o limite de peso especificado para o veículo;
5. Calibrar periodicamente os pneumáticos;
6. Não ultrapassar os limites de velocidade;
7. Desenvolver aceleração e frenagem graduais e seguras.

Quando o motorista realiza as manutenções corretamente, ele aproveita melhor o desempenho da parte mecânica do veículo e reduz o consumo de combustível, garantindo uma vida mais longa ao veículo e reduzindo o custo operacional.