Biodiesel beneficia agricultura familiar

A adição de 3% de biodiesel ao óleo diesel tem gerado renda na indústria e no campo, por meio do cultivo de matérias-primas. A economia com a redução de importação de diesel tem sido repassada para pequenos e médios municípios onde a atividade agrícola e as indústrias de biodiesel estão levando desenvolvimento e distribuição de renda. No nordeste, pequenos agricultores estão fechando negócios com as usinas produtoras de biodiesel para o fornecimento de mamona. A política do Governo Federal tem como meta implantar o biodiesel no Brasil gradativamente, promovendo inclusão social e garantindo preços competitivos. A expectativa é que, até 2013, o percentual de mistura de biodiesel atinja os 5% (B5), prazo que provavelmente será antecipado para 2010. Com o B5, a economia com a diminuição da importação de diesel deve superar US$ 1 bilhão.

Diesel de cana de açúcar

A previsão é que a partir de 2010 tenha início, no Brasil, a produção de diesel a partir da cana de açúcar. Trata-se de um projeto desenvolvido nos Estados Unidos e o processo de extração do combustível é muito parecido com o da produção do álcool combustível, que usa leveduras para fermentar os açúcares presentes na cana se secretar etanol.
O diesel de cana, além de ser livre de enxofre, é renovável em relação ao carbono que emite para a atmosfera, reduzindo o impacto ambiental. A cana não tem óleo, ela apenas fornece o açúcar necessário para alimentar as leveduras que vão produzir o combustível. É um processo completamente diferente do usado para produção de biodiesel, que é um combustível refinado de óleos vegetais, como de soja e mamona. O diesel de cana surge como mais uma alternativa entre os combustíveis provenientes de energias renováveis. A cana, que já oferece duas opções: o álcool combustível e o bagaço, que é queimado para produção de energia elétrica, caminha para se tornar viável em uma terceira opção.

Biodiesel de microalgas

Segundo dados obtidos em laboratório, as microalgas são pelo menos quinze vezes mais produtivas que a palma, considerada a oleaginosa de maior eficiência produtiva. E muito superior a soja, mamona, girassol ou pinhão manso. As pesquisas também apontam que a cultura de microalgas ocupa apenas uma pequena fração da área utilizada pelas culturas tradicionais.
Além dessas vantagens as microalgas têm capacidade de retirar o dióxido de carbono (CO2) do ar reduzindo o efeito estufa na atmosfera. O próximo passo é verificar a viabilidade econômica e a produção em larga escala das microalgas, além de verificar a existência de outras espécies que também possam gerar óleos.

O melhor de dois mundos

Começaram a ser vendidos em setembro na cidade de Grand Rapids, nos EUA, os primeiros caminhões comerciais equipados com motores híbridos diesel-eletricidade. O caminhão Navistar International DuraStar apresenta motor com tecnologia híbrida desenvolvida pela parceria da Eaton, também nos EUA. O primeiro exemplar a rodar foi um caminhão guincho com plataforma plana.
A tecnologia combina as vantagens do diesel com a menor poluição da fonte elétrica. Em cidades de trânsito pesado, o sistema pode economizar de 30% a 40% do combustível graças ao motor elétrico. Quando está carregado ou subindo uma inclinação, ele leva vantagem com o generoso torque gerado pelo Diesel. Além disso, há outras vantagens. Como por exemplo, no caso do caminhão guincho, a plataforma pode ser baixada e estendida para receber o veículo danificado sem o uso do motor diesel. É o melhor de dois mundos.
A notícia foi publicada no jornal The Grand Rapids Press.

Caminhões têm que manter a “linha”

Teve início na semana passada a inspeção veicular obrigatória para caminhões pesados movidos a diesel. O processo de vistoria tem sido realizado em um posto localizado na Marginal Pinheiros (Av. Engenheiro Billings, 2100), no Jaguaré. O responsável pelo caminhão deve agendar a vistoria pelo telefone (11) 3545-6868. A vistoria demora cerca de sete minutos para ser concluída e 295 mil veículos a diesel licenciados em São Paulo terão que passar pela análise técnica.

A vistoria é dividida em dois estágios. No primeiro é feita uma avaliação visual que engloba desde o vazamentos de óleo até a emissão de fumaça branca. Na seqüência acontece uma verificação computadorizada, que comprovará se o motor do veículo está dentro dos parâmetros previstos pelos seus fabricantes e legislação.

Os caminhões com placas 1 e 2 e que fizeram o licenciamento até 30 de setembro tem que, obrigatoriamente, passar pela vistoria até o dia 29 de dezembro próximo. Para os veículos com placas 3, 4 e 5 o prazo para a verificação é 29 de janeiro de 2009. Os de placa 6,7 e 8 devem ter sua situação conferida até 28 de fevereiro e os de placas com final 9 e 0 terão prazo até 30 de março.

Dan Ustian ergue a bandeira do preço do Diesel

Se você foi a algum posto de combustível nos últimos anos, certamente notou a escalada contínua dos preços, tanto da gasolina, quanto do diesel. Nos Estados Unidos, desde o início de 2008, o custo do diesel subiu 26%, uma elevação que soma U$7,6 bilhões anuais a mais em custos com combustível para a indústria de transporte rodoviário.
Até o mês de julho, em Illinois (EUA), o diesel custava, em média, U$4,83 o galão, enquanto a gasolina, U$4,21 o galão, de acordo com a Associação Americana de Automóveis. Por vários anos, o preço do diesel nos EUA foi mais barato que o da gasolina. Até 2005, o custo do diesel estava em média 2 centavos a mais do que o da gasolina. Em julho deste ano, Administração de Informações de Energia do governo dos Estados Unidos relatou que o diesel já registra um valor 15% mais caro que a gasolina.
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Diesel: um motor, diversos combustíveis

Existe uma espécie de mistificação quando se fala em motores do ciclo Diesel. Parece que os engenhos construídos sob essa arquitetura estão limitados à utilização somente de um combustível. Não é bem assim, aliás, muito pelo contrário.

Existem e já existiram diversas experiências no sentido de usar motores do ciclo Diesel para rodar com álcool ou gás, por exemplo. As primeiras experiências ocorreram na primeira metade dos anos 80, auge do programa Pró álcool, no Brasil. Tinham versões somente com álcool, puro ou aditivado, ou com duplo sistema de combustível: diesel e álcool.

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Diesel na agricultura

Foram as grandes distâncias dos campos de plantio das redes elétricas, os fatores que mais favoreceram o desenvolvimento e a utilização dos motores movidos a diesel para serem usados na irrigação. Os sistemas de irrigação por bomba a diesel estão aptos a trabalhar com qualquer tipo de plantação, seja ela paisagística ou agrícola, por gotejamento, infiltração, inundação ou aspersão. Ou seja, cada forma de irrigação está diretamente ligada ao tipo de cultura que se tem no campo.

Normalmente trata-se de uma unidade móvel, uma bomba movida por um motor a diesel de potência variável, de acordo com a necessidade, montada sobre uma estrutura metálica com rodas, que é abastecida por lagos ou por caminhões pipa. O sistema também tem a vantagem de poder se mover pelo campo, mesmo com topografia acidentada, e irrigar áreas distantes e distintas umas das outras.

Bicombustível na agricultura I

Ainda está em fase de pesquisa, mas o futuro dos tratores com motores bicombustíveis começa a ser traçado. Um trator movido a diesel e etanol vem sendo desenvolvido por três empresas líderes em seus segmentos: Massey Ferguson, MWM INTERNATIONAL e a Delphi.

Os resultados iniciais são bastante animadores e o projeto do novo motor visa atender a segmentos específicos de mercado. Usinas e produtores de álcool que já usam tratores movidos a diesel são alguns deles. O objetivo da iniciativa é diminuir os custos operacionais das empresas e obter níveis de emissões de poluentes menores.Segundo análises que vem sendo feitas com o motor bicombustível, o álcool pode ser adicionado ao diesel até uma proporção de 60% sem que o propulsor perca rendimento. Também nessa proporção de mistura os gastos com combustível podem ser até 25% menores.

Até bicicleta já pode ser a Diesel

Um dos meios de transporte e lazer mais conhecidos do mundo acaba de ganhar uma “ajuda” inesperada. Pelo menos para a maioria dos seus usuários. Mas o modelo vem bem a calhar para os que passam longe da idéia de pedalar e suar a camisa. Uma empresa acaba de desenvolver um produto que pode transformar uma mountain bike normal em um veículo motorizado. The Wheel, como foi batizada a engenhoca, trata-se de um motor de 23 cm³ que cabe por inteiro dentro da roda dianteira da bicicleta.

Portanto, basta trocar a roda dianteira da sua bicicleta por uma The Wheel, instalar o acelerador, abastecer o reservatório de combustível, que ocupa o lugar da garrafinha d’água, com diesel a sair acelerando. Segundo o fabricante ela pode atingir a velocidade de 32 km/h e tem uma autonomia de aproximadamente 321 km.