• Rebaixamento do topo do pistão (Parte II)

    Publicado em 15 de Outubro de 2009 Clube do Diesel Sem comentários

    Rebaixamento do topo do pistão  - Parte 2 cópia

    Outro fator que contribui para o aparecimento de trincas na borda da câmara de combustão é a diminuição da zona de fogo (distância ente o anel da primeira canaleta e o topo do pistão) elevando o nível das tensões na região do topo. Um dos procedimentos utilizado para a usinagem do topo do pistão, é a fixação pela região da saia do mesmo na placa do torno. Desta forma, a região tem seu perfil e ovalização deformados. Quando aplicados, a deformação causada pode provocar desde ruído até o engripamento do pistão. Nos pistões que têm câmara de combustão, o rebaixamento também altera sua capacidade volumétrica; comprometendo todo o processo de injeção; mistura e queima do combustível injetado.
    A MAHLE Metal Leve não recomenda o retrabalho do topo do pistão, e em algumas linhas, fornece ao mercado reparador, pistões com a altura de compressão menor; evitando assim o rebaixamento do topo assim como o reaproveitamento do bloco.
    Tal procedimento implica na perda total da garantia em função da alteração das características originais do produto.
    Nos motores que não existem pistões com a altura de compressão menor, seguir as orientações do fabricante do motor em relação ao reaproveitamento do bloco.
    Fonte: MAHLE Metal Leve S.A.

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