-
Rebaixamento do topo do pistão (Parte I)
Publicado em 8 de Outubro de 2009 Sem comentáriosCom o objetivo de atender evolução de novos propulsores e as solicitações referentes à economia de combustível, aumento de potência e melhoria na emissão de poluentes, foram necessárias modificações nos motores que envolvem desde os sistemas periféricos (Sistemas de Arrefecimento, Filtração e Injeção de combustível) até os componentes internos tais como pistões, bronzinas, anéis, buchas, etc.). Em função dos motores operarem em maior regime de potência e elevada pressão de combustão, submetendo os seus componentes às altas cargas térmicas e mecânicas, afetando diretamente o pistão.
Portanto, muitos procedimentos utilizados em alguns motores de concepção antiga, não podem ser aplicados às novas gerações de motores sem correr o risco de comprometer desempenho e durabilidade do motor e seus componentes.
Fonte: MAHLE Metal Leve S.A.
Um dos procedimentos utilizados ainda hoje, é o rebaixamento – usinagem do topo do pistão. Este procedimento tem como objetivo o reaproveitamento de bloco quando o mesmo não atende mais as especificações de altura e projeção do pistão. Tal procedimento altera as características dimensionais da câmara de combustão e zona de fogo comprometendo assim, a vida útil do mesmo e de todo o conjunto.
A principal alteração nas características construtivas é a eliminação – alteração do raio de concordância existente entre o topo e a borda da câmara do pistão. Esta alteração favorece o surgimento de trincas, devido à concentração de tensão na região.
Fonte: MAHLE Metal Leve S.A.
Deixar uma resposta