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Dia bom com cara realmente de Sertões, assim foi a segunda etapa do maior rally cross-country do país. O dia começou com um pouco de atraso, já que o ponto de largada foi alterado para o final da segunda zona de radar e, por conta disso, o deslocamento inicial foi aumentado em 1 hora.

Por conta das alterações, a especial foi encurtada para um pouco menos de 200 km. Ainda pelo caminho, 22 km de estradão de “pé fincado”. O carro Sherpa chegou à casa dos incríveis 176,8 km/h, mas o piso era cheio de altos e baixos, muita pedra e areia fofa. Na serra o carro se comportou muito bem, Marlon soube dosar bem dos 270 cavalos de potência na descida da montanha.

Largando na quarta posição, mais uma vez o carro chegou intacto para os boxes, nenhum susto, nenhuma ralada e escapada de pista, do mesmo jeito que saiu da garagem em São Paulo.

Saldo do dia, 2:29:05 de tempo na especial e por enquanto, a dupla subiu para o segundo lugar no acumulado atrás somente do Palmeirinha/Palu que venceram a etapa de ontem (12) com a extraterrestre BMW-X3 da equipe oficial da fábrica.

Hoje (13), 417 km de prova, com 29 km de deslocamento inicial, para uma especial de 220 km, e depois com mais 167 km de deslocamento para chegarmos a cidade mais “alternativa” do Centro-Oeste brasileiro, Alto Paraíso/GO.

Classificação do dia:
1º 314 Paulo Nobre (Palmeirinha)/Luiz Carlos Palu – 02:26:03.0
2º 306 Joao Antonio Franciosi/Rafael Capoani – 02:27:45.0
3º 308 Riamburgo Ximenes /Stanger Welerson Eler – 02:28:05:0
4º 310 Marlon Koerich/Deco Muniz – 02:29:05.8
5º 303 Guilherme Spinelli/Youssef Haddad – 02:29:47,4

Esse é apenas o segundo dia de provas, onde aqui no Clube do Diesel, você confere nosso dia a dia. Fernando Garcia e Chico Vargas contam para vocês um pouco das histórias de uma equipe dedicada e possui muita seriedade para chegar na frente, pois no Rally dos Sertões as surpresas são constantes e temos que estar preparados para os imprevistos. O relacionamento diário entre nós e vocês, amantes da velocidade, tem que estar afinado. “Pé no porão e poeira no coração”