• Eletrônica até no turbo

    Publicado em 17 de Fevereiro de 2009 Clube do Diesel 3 comentários

    Criado para basicamente aumentar a potência dos motores, principalmente os do ciclo Diesel, os turbocompressores vêm recebendo cada vez mais atenção dos usuários e fabricantes. De simples coadjuvante ele está se tornando em um dos principais auxiliares dos motores. Para que se tenha uma ligeira noção da sua eficiência, um propulsor aspirado tem rendimento energético em torno de 28% a 33%. Quando esse mesmo motor recebe a “colaboração” do turbo esse rendimento sobe para valores na faixa de 42% a 45%.
    Desde a sua introdução em modelos normais de série o turbo vem recebendo doses maciças de tecnologia, principalmente em relação à eletrônica embarcada. Nas unidades mais avançadas como, por exemplo, o VGT (Turbo de Geometria Variável), a turbina vem conectada à unidade de controle eletrônico do motor. Seu grande diferencial com relação aos modelos convencionais é que seu mecanismo de controle independe da pressão do coletor de admissão, além de contar com um sensor de velocidade para medir a rotação do seu eixo rotor.


    Uma grande vantagem do turbo de geometria variável reside no fato de que ele tem condições de atuação diferentes para cada condição de carga do motor. É possível, por exemplo, otimizar seu funcionamento para privilegiar situações mais importantes em detrimento de outras. Ele pode ser “programado” para aumentar o torque nas baixas rotações do motor, melhorando suas arrancadas e retomadas de velocidade. Paralelamente a isso ele também colabora significativamente tanto para a redução das emissões, como para economia de combustível.

     

    3 respostas a “Eletrônica até no turbo”

    1. Ladislau Perenyi Jr.

      Prezados amigos do clube do Diesel,

      É pena que ainda há pessoas que até dizem que gostam de dirigir, mas tem ainda restrições aos motores diesel modernos como é o caso da nova geração de eletronicos que utilizam turbo compressor com tecnologia “GTV”, particularmente tenho um em meu carro de passeio ( VW Jetta gl motor
      1.9 TDI) e confesso que custei um pouco a acreditar que estava dirigindo um carro diesel e não um com motor ‘a gasolina 2.0 16v. ai com uns 140 hp’s, fazendo sem muito esforço 20 km/lt, naturalmente com o ar ligado todo o tempo, esta é a principal diferença dos motores Diesel.

      OBS: O meu motor está original, e tem apenas 115 hp’s, e faz de 0 á 100 em 10 seg.

    2. Olá, Ladislau.
      Obrigado pelo comentário!!!

    3. Reginaldo Oliveira

      Excelente esta materia tecnica sobre turbinas, parabens.

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