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Teoria e prática da evolução
Publicado em 23 de Maio de 2007 Sem comentáriosNa Europa é nítida a evolução ocorrida com o segmento do diesel. Isso ocorre tanto na tecnologia dos motores, quanto no desenvolvimento do combustível em si. Os propulsores foram melhorados no sistema de combustão, na eficiência de funcionamento, na forma e na eficiência dos sistemas de injeção, na minimização das vibrações. Enfim, estão cada vez melhores. Os combustíveis, paralelamente, acompanharam esse desenvolvimento. Ficaram mais limpos, com menos teor de enxofre, menos partículas. Clique para entender os avanços que estão acontecendo.Na Europa já se usa um diesel com emissões de até 10 ppm de enxofre,partes por milhão, e com grande melhoria nos níveis de cetanos, que é o equivalente à octanagem na gasolina. Quanto maior o número de cetanos, melhor a capacidade de combustão do diesel. No Brasil, ainda temos na maioria do país combustível com 2.000 ppm para as regiões rurais e 500 ppm para as áreas metropolitanas.
Mas a Petrobras já oferece esse combustível, em algumas regiões, com 200 ppm, o chamado diesel Podium.
Na Europa, onde já se está quase chegando no limite máximo de limpeza do combustível, o próximo passo será a produção do diesel sintético. Trata-se de um processo de fabricação ainda bastante caro e que tem como ponto de partida o gás natural. O produto final é um combustível com zero de enxofre e com capacidade de combustão bastante acima do que existe na atualidade. Os investimentos nesse sentido são pesadíssimos e já se fala em abastecer 30% do mercado europeu a partir de 2011. A Shell é uma das empresas que mais investe nesse novo combustível. Aliás, o Audi R10 que venceu a 24 Horas de Le Mans no ano passado usava diesel Shell.Deixar uma resposta